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Primavera

Primavera 21/03/2023 A vida a nascer tudo fluir O sol a começar a sair As andorinhas a voar No decurso do tempo A linda 🌹 A brotar no peito Como símbolo de amor Espreita-se o verde prado Convida a embalar Deixando pairar A quente brisa Que move Toda gente Nasce a semente Do sentido do viver O olfacto apurado Respira o nascer O resplendor de restaurar De novos desafios Atravessar caminhos Desertos da vida Outros muito cheios É isto que é a vida Em tempo primaveril Um provir de oportunidade De conquista e melhor hoje que ontem. Por Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade

Pobre, rico

O mundo em conflitos Um tanto ou quanto De desperdícios Um reboliço O sofrimento atormenta Rastos de lágrimas Casas destruídas Não há quem veja Sangue a escorrer Como um rio Muito frio Outros a morrer Há fome Há desnudos Num banquinho Sentados e fartos Esperam os lordes Pela próxima colheita Semeiam semeiam Aproveitam A miséria Dos desprovidos Da terra Açoitados Pela desigualdade No palco só há actores Com medidas de normalidade Onde passa rápido Despercebido Adormecido Pela...

Conversa poética entre si,mim e o poema.

Com um começo Uma decisão de querer Ir para outro lado. Ouvir outro parecer Avanço sem retroceder A aprender e criticar O meu enaltecer Que desfalece Por por sucumbir Quando se esconde Na noite fria Paredes húmidas Preencha com telas Que lhe dão vida Acabando por aquecer As almas Caminhada delineada Rota que não tem volta. Quero seguir meu caminho sem tropeços, seguir paciente, desde que comecei que está nova etapa. Comecei a ter uma vida salutavel, sóbria, agora vejo os méritos as conquistas, sou pessoa, mais aceite, já não choram a minha frente, com choro de tristeza, agora há um sorriso lindo de alegria, felicidade pelo meu novo começo, a continuidade dará melhores resultados. Bem Haja: Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade por teu feito

Sentido

Andei por aqui por ali Busquei e encontrei aqui O refúgio Para suplício Que me atormenta Com azul pintei o sonho Trata-se de um sonho Tudo preto Semblante fosco Voz doce e meiga A saudade que deixas-te Partiste e não voltas-te Apareces em nuances Com sombras Estás no meu coração Um dia de mãos dadas Caminharemos O resto da jornada

Net

Net Um místico Que acredito viver Acreditar no oculto Passar do virtual Ao real Do obscuro E fazer transladar Do outro lado Para o lado que quero falar Destapar o desprovido Subir ao céu Ter tempo Para ver o desconhecido Mundos imparalelos Do imaginário Mundos criados por persepcao Onde o meu e o teu ser Se perdem Em labirintos Medidos por outros Delimitados por outros tantos Num click Ganho recompensa Noutra perco a Noutra dou Noutra plano, navegando De pouso e pouso Procurando encontrar -me E nessa busca encontro o conhecimento do rasto deixado A vontade de prosseguir o trabalho e sair do ninho para o banquete onde as bodas são o céu. Por : Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade